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Depois do roubo de imagens, historiadores se mobilizam para salvar capela.

 

 

 

 

 

 

Mais de vinte e quatro horas depois do presidente do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba, Reginaldo Nascimento Júnior ter encontrado a capela de Nossa Senhora de Monserrate arrombada na rua Duque de Caxias, e algumas peças sacras roubadas, teve início uma mobilização de historiadores para encontrar uma solução de segurança.

O vice-presidente do IHGGP, escritor José Luiz de Carvalho, propôs para a próxima quarta-feira dia 3 às 15h uma reunião mista, online e presencial, para tratar desse ocorrido. “Vamos buscar soluções, verdadeiras e fortes iniciando uma campanha ampla envolvendo o povo e as autoridades”, disse na manhã desta segunda-feira.

Para o historiador e escritor Vicente de Paula Araújo, mais uma vez os parnaibanos estarão na luta em defesa das causas piauienses e parnaibanas, a exemplo do que se deu sobre a manutenção da denominação Porto das Barcas quando da sua restauração.

O historiador e escritor Diderot Mavignier disse que o IHGGP já sofreu dezenas de ações de depredação e roubos. Acrescentou que a prefeitura achou por bem de colocar em um prédio do século XVIII um restaurante e uma casa de apoio para moradores de rua.

“Nada contra, mas não naquele edifício histórico que abrigou o Senado da Câmara, a Capitania dos Portos e hoje o instituto. E há quem diga que as ações públicas não podem ser contabilizadas”, declarou Mavignier.

Outro ato de vandalismo contra bens públicos e privados, dessa vez em Teresina, ocorreu em um cemitério, quando uma escultura no túmulo do escritor Abdias Neves, de autoria do francês Henri Louis Levasseur, foi roubada, segundo Suzana Silva, filha do ex-governador Alberto Silva. Fotos: BPD/Suzana Silva/AGP.

 

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