O desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, Oton Mário José Lustosa Torres, determinou o retorno imediato dos médicos que aderiram à paralisação, que teve início a meia-noite desta terça-feira dia 16 de novembro.
Na decisão, os profissionais têm até 60 minutos após a ciência para o retorno normal das atividades, sob pena de pagamento de multa no valor de R$20 mil em caso de descumprimento.
No meio da tarde o Sindicato dos Médicos do Piauí informou que não havia sido notificado até o momento da decisão do desembargador.
A Fundação Municipal de Saúde de Teresina ajuizou uma ação contra a paralisação dos médicos e na ação, alegou que a paralisação agrava a prestação de serviço público de saúde em Teresina e no Piauí, uma vez que a pandemia da Covid-19 não foi erradicada.
Durante a paralisação, apenas os serviços de urgência e emergência estão funcionando no estado. Os médicos aprovaram, em 10 de novembro, durante assembleia, a paralisação de advertência em todo o Piauí nos hospitais estaduais e municipais de Teresina.
Entre as principais reivindicações da categoria estão a realização de concurso público, a aplicação da progressão da carreira médica e o pagamento do piso salarial, definido pela Federação Nacional dos Médicos (PISO FENAM).
Para 2021, o piso salarial que é defendido pela categoria e o valor mínimo de consulta na medicina suplementar são: Piso Fenam – R$ 16.106,38 por jornada de 20 horas semanais e consulta R$ 197,79. Fonte: Cidade Verde. Foto: Piauí Hoje. Edição: APM Notícias.