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Eu sou o Carnaval, eu sou o povo! – Pádua Marques

Está pra nascer no mundo um estudioso das ciências humanas pra definir o que seja a relação do carnaval com o povo brasileiro. Pra começo, o carnaval como festa popular só existe no Brasil, este país da América do Sul e abaixo da linha do Equador, formado por três raças distintas. É o maior encontro de um povo com sua cultura e que tão bem sabe adaptar o clássico, o religioso e o profano.
Nunca ninguém teve a coragem de definir o que seja esta festa tão rica em cores, danças, músicas, coreografias e que dependendo das circunstâncias do momento político, econômico e social, ganha estatura de monumentos. Só o brasileiro sabe fazer carnaval, com toda a graça, a delicadeza, a esperteza, a mensagem por trás de um tema e capaz de atrair multidões dentro e fora das avenidas, na frente da televisão, pelos subúrbios.
O Carnaval é uma marca do povo brasileiro, não resta dúvida. Ganha dentro da cultura nacional o status de majestade, de momento maior, grandioso, solene, elegante e defensor de causas. O Brasil passa neste momento por um quadro de incertezas políticas, embora tenha um presidente legítimo, um congresso funcionando e a justiça e a democracia, os costumes se aperfeiçoando. E é aí que o carnaval entra provocante, questionador, defensor de causas e de coisas. Melhor festa e momento não existem no mundo!

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