Todo dia, de segunda a sexta-feira, é a mesma situação de desconforto para as centenas de pessoas que procuram os serviços da agência da Caixa Econômica Federal na praça da Graça no centro de Parnaíba.
Numa fila imensa desde as primeiras horas da manhã e à medida que o sol vai ganhando altura, essas pessoas ficam expostas sem o mínimo de conforto. As pessoas se protegem como podem, com uma sombrinha, um livro, uma fralda, um pedaço de papelão ou um jornal velho.
Essa situação perdura há muitos anos e ficou mais crítica na época do pagamento do auxílio emergencial por causa da pandemia do coronavírus.
As pessoas reclamam, mas a gerência ou alguém com essa reponsabilidade pela atenção ao cliente, não se pronunciam sobre as providências de se construir um abrigo protegendo essas pessoas do sol e da chuva, principalmente aquelas pessoas vindas do interior do Maranhão e do Ceará.
Para o jornalista e internauta Bernardo Silva, o que esses bancos fazem com clientes, é inominável. “Gerentes incompetentes. Ganham mal, o banco ganha bem. Eles descontam no cliente”, disse nas redes sociais.
Outro que se pronunciou sobre essa situação degradante foi o advogado e jornalista Francisco Carvalho. Segundo o advogado, o gerente da Caixa Econômica, da praça da Graça em Parnaíba, precisa fazer um experimento social ficando na fila por uma meia hora, das 9h às 13h.
Ainda segundo o advogado, se o gerente fizesse esta experiência sairia de lá correndo falar com o setor de arquitetura e engenharia pedindo que buscassem uma solução para por fim ao sofrimento daquelas pessoas que ficam torrando ali. “A não ser que ele não tivesse o mínimo de empatia e humanidade”, disse.