Opinião por Antonio Gallas
Essa pandemia que nos colocou em quarentena (aliás já estamos indo para noventena e sabe-se lá em quantas “tenas” ainda teremos que permanecer) por conta de um vírus que tem nome de uma marca de chuveiro (Corona), atingiu em cheio o juízo das pessoas provocando reações às vezes de extrema a loucura, ou quem sabe, de sabedoria.Sabedoria ou loucura estamos todos atingidos, e acredito que eu também, por estar escrevendo sobre o assunto.
Dias atrás, precisamente em 27 de março, com o título de “Solta…Solta…Solta”…publiquei no blog sobre o caso de um ladrão que havia “subtraído” uma calcinha de uma loja no centro de Parnaíba, e ao ser conduzido à presença do delegado na Central de Flagrantes fingiu estar tendo um acesso de tosse, o que fez com que a autoridade de plantão o liberasse imediatamente com medo de que o meliante tivesse contraído o vírus e pudesse contagiá-lo com aquela tosse.
Dois dias atrás, vendo as notícias veiculadas em uma canal de televisão, surpreendi-me com a manchete “Prefeito se finge de morto para não ser preso” e mostra as imagens do prefeito de um distrito peruano que havia furado a quarentena decretada em seu país e saído para uma bebedeira com amigos.
A notícia que também foi veiculada no jornal “O Clarim” da Argentina dizia: “um político peruano recorreu a uma medida extrema para que ninguém descobrisse que ele havia furado a quarentena. Jaime Rolando Urbina Torres, prefeito do distrito de Tantará, no Peru, se fingiu de morto para evitar ser preso após sair para beber em meio à pandemia de Covid-19”.
Nos dois casos citados seria loucura ou esperteza?No caso de Parnaíba o delegado liberou imediatamente o meliante, porém com relação ao prefeito peruano os policiais desconfiaram dos trajes do dito cujo e não teve esperteza, o levaram para a prisão.
Em outra parte do noticiário, inclusive teve divulgação em redes de televisão em Teresina, a notícia de uma enfermeira russa que “inovou” no seu uniforme e decidiu atender as vítimas do novo Coronavírus apenas de lingerie. A cena chamou atenção dos pacientes, boa parte deles pertencentes ao grupo de risco, e, claro, resultou em uma punição disciplinar à pobre profissional da saúde russa que foi mandada para casa “por não cumprir os requisitos para roupas médicas.”
Um detalhe: a enfermeira atendia exclusivamente na ala masculina do hospital. Loucura ou sabedoria, os pacientes estavam gostando e tendo melhoras surpreendentes.
Agora um caso de chamou a atenção de toda a nação brasileira. Na última sexta-feira, dia 22, do corrente, por deliberação do Supremo Tribunal Federal, foi liberado o vídeo da reunião ministerial ocorrida em Brasília no Palácio do Planalto realizada na data de 22 de abril passado, o qual motivou a saída do governo federal, do então ministro Sérgio Moro.
No vídeo, ouve-se muitos disparates, palavras ditas sem nexo, inclusive palavrões, ofensas, o que tudo nos faz crer que muitos dos que lá estavam, principalmente os que se pronunciaram, naquele momento o juízo não funcionou como o de uma pessoa normal pois segundo a psicologia a loucura “é uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados anormais pela sociedade”. E foi mais ou meno isso o que aconteceu.
Tudo isso seria por conta da pandemia? Ou será que eles são assim mesmos?Com relação à fala do presidente, apesar dos palavrões e xingamentos não causou muita surpresa pois todos já sabemos que ele é impetuoso, arrogante, e não pensa no que vai falar, por isso tem sido motivo de piadas, chacotas, memes, como este a seguir:
Também com relação à fala da ministra Damares Alves, da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, não causou muita admiração nas besteiras que ela disse, pois, todo mundo sabe que ela também “não bate bem da bola” entretanto falar daquela forma, como ela quem viu Jesus Cristo trepado numa goiabeira numa goiabeira, naquele momento parecia estar sem Deus no Coração.
Já o ministro da Educação, não sabe que são os povos indígenas do Brasil . Tem razão do ilustre professor de economia da USP – Universidade de São Paulo não saber que os povos indígenas do Brasil “compreendem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam nosso país desde milênios antes mesmo de sermos colonizados pelos portugueses, porque o nome com o qual ele foi batizado “Abraham Weintraub” não é nome de brasileiro.