Em pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão neste domingo dia 06, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo sobre a vacinação contra a poliomielite.
O ministro de Jair Bolsonaro disse que sua gestão está empenhada em combater a doença e mencionou que, entre agosto e setembro deste ano, fez uma campanha para ampliar a cobertura vacinal.
Apesar disso, continuou, a taxa de vacinação ainda está abaixo de 70% -a meta é imunizar 95% das crianças com menos de cinco anos de idade. Nos anos anteriores, essa taxa já vinha caindo, de cerca de 80%, em 2016, para 70%, em 2020.
A doença foi erradicada no Brasil na década de 1990, quando o país se tornou um local livre do patógeno. Porém, a queda da cobertura vacinal e a diminuição da sensação de perigo da doença, aliadas a uma série de dificuldades estruturais do Programa Nacional de Imunização, puseram em xeque o certificado de erradicação da pólio. Nos dois últimos anos, a pandemia da Covid agravou ainda mais esse cenário.
Em setembro, a Organização Pan-americana para a Saúde, braço nas Américas da Organização Mundial da Saúde, declarou o Brasil como país de muito alto risco para a volta da pólio.
O esquema vacinal das crianças com menos de cinco anos consiste em um esquema primário, com vacina de vírus inativado, chamada de VIP, de três doses, aos dois, quatro e seis meses.
Já o reforço é feito aos 15 meses e aos quatro anos de idade, com a vacina oral de vírus atenuado, a famosa vacina “da gotinha”. Fonte/Foto: CV. Edição: APM Notícias.