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Moradores reclamam e Ministério Público pede fim do aterro sanitário na Baixa do Aragão.

 

 

O Ministério Público do Estado do Piauí, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba e o Centro Operacional de Defesa do Meio Ambiente, ajuizou na quarta-feira dia 17 de agosto uma ação civil pública suspendendo totalmente as atividades do aterro controlado e localizado na BR 402, na Baixa do Aragão, zona urbana de Parnaíba. A ação é assinada pelo Promotor de Justiça, Cristiano Farias Peixoto.

O Ministério Público pede que o município proceda com adequações necessárias para imediata mudança do atual local de despejo do lixo produzido em Parnaíba, tendo em vista que não possui condições ambientais necessárias para disposição final dos resíduos sólidos produzidos em seu território.

A atuação ministerial é decorrente de um abaixo-assinado, subscrito em 27 de junho de 2021, por moradores do loteamento “Morada dos Ventos”, em Parnaíba, local próximo ao depósito de resíduos investigado. Os moradores relataram a proliferação de doenças disseminadas por aves, roedores e insetos vindos do “lixão”, o que causa prejuízos aos bem-estar social.

A partir dessa denúncia, o promotor de Justiça, instaurou inquérito civil visando apurar as reclamações, buscando que se cumpra os termos da lei que dispõe sobre a Política Nacional dos Resíduos Sólidos e que fixa o prazo para acabar com lixões a céu aberto nos municípios com população superior a cem mil habitantes, até o último dia 2 de agosto de 2022, nos termos do art. 54, inciso II.

O Ministério Público do Piauí, ressalta que por meio de sua Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos, promoveu, no dia 06 de maio, inspeção no local de disposição final de resíduos sólidos e em Parecer Técnico concluiu pela existência de “poluição ao meio ambiente em discordância com a legislação ambiental em vigor pelo constante fluxo de chorume, tendo em vista não existir impermeabilização das valas e da proximidade da zona urbana”.

Como a administração municipal de Parnaíba não apresentou uma solução ambientalmente adequada para a disposição final de resíduos sólidos, o Ministério Público ingressou com a ação civil pública, tendo em vista que o prazo dado  expirou no dia 02 de agosto. Fonte: MPPI. Foto: OitoMeia. Edição: APM Notícias.

 

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