Portal Correio do Norte

Mulher raptada ainda criança em Parnaíba reencontra parentes após campanha nas redes sociais.

 

 

 

 

 

Uma mulher que foi raptada há 30 anos em Parnaíba, no Piauí, finalmente reencontrou sua mãe biológica após um exame de DNA e uma campanha nas redes sociais. O resultado do exame, divulgado na sexta-feira dia 30, confirmou que a piauiense Rosa Machado dos Santos é sua mãe.

Cleidiane de Siqueira, de 34 anos, atualmente auxiliar de serviços gerais, foi sequestrada no Piauí e levada por um casal para Pernambuco quando era criança. Durante anos ela procurou por sua família e decidiu promover uma campanha nas redes sociais.

Em maio duas mulheres entraram em contato alegando serem sua mãe e irmã, aguardando os resultados do exame de DNA para confirmar o parentesco.

“Reencontrar minha família depois de 30 anos foi muito bom. Estou muito satisfeita e pretendo visitar minha mãe e meus irmãos no Piauí em breve”, declarou Cleidiane.

A emocionante notícia foi compartilhada com sua mãe biológica, Rosa Machado, que expressou sua certeza antes mesmo de sair o resultado do exame de DNA. “Ela sempre acreditou ser minha filha. Agora, vou providenciar um novo registro de nascimento”, revelou Cleidiane.

Rosa Machado relatou que, no dia do sequestro, Cleidiane estava com a avó materna e uma irmã às margens de um riacho, quando dois homens e uma mulher se aproximaram de carro e levaram a criança.

Mesmo passados trinta anos Rosa nunca perdeu a esperança de reencontrar sua filha e agora, com a confirmação do DNA, está ansiosa para estreitar os laços com Cleidiane. “Eu sempre soube que ela era minha filha. Estou aguardando a visita dela em setembro para nosso reencontro. Agora, terei meus cinco filhos juntos novamente”, disse Rosa.

Atualmente, Cleidiane mora com seu marido e seus dois filhos na Zona Rural de Iguaraci, em Pernambuco. Ela teve seu primeiro filho aos 15 anos e saiu da residência do casal que a criou. Cleidiane também disse que sofreu abusos e maus-tratos ao longo de sua infância e adolescência.

“Meu marido foi assassinado e a mulher que me criou me maltratava muito. Ela até quebrou meu dedo uma vez. Quando tive minha primeira filha, processei-a, mas não deu em nada”, afirmou Cleidiane.

Um familiar do casal que a criou informou que sua família biológica é natural de Parnaíba, no norte do Piauí. Fonte/Foto: Portal PHBN/G1.

 

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