Eles estão reunidos e lado a lado num dos espaços mais importantes da cultura parnaibana na segunda metade do século XX, os escultores pelas suas obras fantásticas e que chamam a atenção de quem visita o projeto do Museu da Escultura Parnaibana, um sonho do poeta, funcionário público federal e colecionador Jorge Carvalho.
São quase centro e trinta peças de esculturas reunidas em mais de vinte e cinco anos por Jorge Cabecinha, como era mais conhecido, e que morreu em 2021. Tudo sobre o olhar atento e cuidadoso de Francisco Ricarte Dantas Neto, localizado nos fundos de sua loja de artesanato no Porto das Barcas.
Ricarte Dantas
Ricarte sabe da importância de guardar um acervo de 127 peças, tão rico e com obras de arte cada qual mais interessante. Ali estão reunidas e lado a lado peças de Antonio Carlos, Reis, Danilo, Guilherme, mestre Francisco Ribeiro e seu filho Toinho Ribeiro e Pedro Teles, entre outros. “A importância desse museu, de ter esse acervo, é que já se fala Museu da Escultura Parnaibana”, diz Ricarte Dantas.
Esse museu serve como mostruário das obras desses mestres. São obras em madeira ou barro, mostrando o homem nativo, sua vida diária, os mitos e lendas. Podem ser vistos quadros com o mesmo tema e que estão à venda.
Ricarte Dantas, eleito ano passado presidente da Associação Cultural do Porto das Barcas, diz que as agências Clip Turismo, Ecoadventure, Igaratur, Márcio Brito e os guias têm feito um trabalho muito importante de divulgação do espaço. “Era um desejo do Jorge Carvalho”, conclui Ricarte Dantas.
Padua Marques e Ricarte Dantas
Fonte: MEP. Fotos: APM Notícias.