Portal Correio do Norte

“No Dia Nacional do Folclore quem merece homenagens é Câmara Cascudo”, diz jornalista.

 

 

 

Neste 22 de agosto é comemorado o Dia Nacional do Folclore, este conjunto de manifestações vindas do povo e que representam sua identidade através dos tempos como a dança, os folguedos, as comemorações religiosas, as artes plásticas e outras contribuições espontâneas.

Mas no Brasil, embora sendo onde mais essas manifestações são diversificadas e ricas, apesar de algumas modificações, não se deu o merecido relevo a um de seus maiores estudiosos, Luís da Câmara Cascudo, nascido no Rio Grande do Norte em 30 de dezembro de 1898.

Ao contrário, o Dia Nacional do Folclore foi instituído pelo decreto 56.747 de agosto de 1965 durante o governo de Humberto de Alencar Castelo Branco, o primeiro dos cinco generais que governaram o Brasil durante a ditadura militar e lembra a data de agosto de 1846 quando o inglês William John Thoms usou pela primeira vez a palavra folclore, a junção de folk, que significa povo, com lore, conhecimento, um saber tradicional do povo.

Para o jornalista e escritor piauiense Antônio de Pádua Marques Silva, autor dos livros Gato Ladrão de Sebo, Joana e Seus Filhos, A Rua das Flores, O Libertador de Cuba e mais recente, Vinte Contos para Simplício Dias, é injusto o esquecimento de todo o legado de Câmara Cascudo.

“Um pesquisador da maior estatura para o Brasil e qualquer país civilizado, Câmara Cascudo não pode ser esquecido”, disse Pádua Marques, membro da Academia Parnaibana de Letras e do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Parnaíba.

 

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