Ana Paula Souza Silva, a Paula Piauí, professora Licenciada em Letras Português, artista plástica, autodidata com experiências comunitárias em arteterapia, pós-graduada em Políticas Públicas em Gênero e Raça, Cursando Psicologia Analítica com ênfase em Mitologia , Contos e Artes é natural de Parnaíba, onde trabalha como professora em escola pública municipal, é propositora de experiências artísticas em contextos terapêuticos trabalhando em parceria com outros profissionais em instituições públicas, privadas e coletivos em geral.
Como artista plástica produz arte desde a infância, trabalho que alcançou outros caminhos quando conheceu o casal Zé Galas e Lury de Almeida, artistas e teatrólogos que lhe inspiraram na produção de bonecos de papel para intervenções de rua, na década de 90. Coordenada por Lury de Almeida, auxiliou em oficinas de teatro e artes plásticas em escolas públicas de Parnaíba, foi integrante do Grupo Cultural Ladrões de Bicicleta além de integrar o elenco da peça “Caminhos Vermelhos”.
Morou em Simões Filho na Bahia, região metropolitana de Salvador e trabalhou nas Obras Sociais de Irmã Dulce, inicialmente como contadora de histórias no espaço lúdico do Centro Educacional Santo Antônio- CESA, período em que fez algumas capacitações em Literatura Infantil pela Fundação Abrinq, passando a ser tutora do projeto Biblioteca Viva.
Nesse tempo fez cursos de produção de artefatos lúdicos em marchê papietagem e sucata, época também em que conheceu o artista plástico gaúcho Paulo Marques, que lhe ensinou a técnica da papietagem e machê na produção de objetos de decoração. Foi aprendiz desse mestre em papel nos ateliês do Centro Educacional Santo Antônio- CESA.
Nas Obras Sociais de Irmã Dulce trabalhava como professora e arte educadora ao lado do teatrólogo, escritor e pesquisador indigenista Ademário Ribeiro, fundador da ONG Aruanã, na qual foi integrante desenvolvendo projetos de educação ambiental e artísticos por mais de 5 anos, atuando na comunidade Pesqueira de Cotegipe e na APA de Santa Luzia, lugar de remanescentes da Mata Atlântica, trabalhando sobretudo na preservação dos Olhos d’Água dessa APA .
Ao retornar à Parnaíba em 2004, fundou, junto com amigos e professores o “Grupo Cultural Pintando o Sete” e passou a desenvolver atividades de arte e recreação em animações de festas infantis.
Em 2005 se integrou aos projetos de educação ambiental do Centro Regional de assessoria e capacitação, o CERAC, trabalhando em várias comunidades da região do meio norte do Piauí como: Batalha, Esperantina, Pedro II, Bom Princípio, desenvolvendo atividades de educação ambiental, fez parte da diretoria por alguns anos. Nessa mesma instituição em 2006, atuou no Projeto Reciclando Sonhos, Realizando Vida, financiado pela CESE, período em que trabalhou com outros profissionais atendendo cerca de 120 jovens em situação de vulnerabilidade social no bairro Piauí.
Desde 2010 tem se interessado em compreender como a arte pode ajudar pessoas a encontrar um bem-estar, a se conhecer, superar ou minimizar processos de melancolia, reflexões feitas a partir de longo período de adoecimento de seu pai, que era portador de câncer de próstata e que ao entrar em contato direto com a arte superou processos de depressão e via na produção de suas obras momentos de alívio nas fases mais difíceis do câncer .
Diante disso em 2019 fez um curso livre de arteterapia através do Movimento de Saúde Mental Comunitária – MSMC no bairro Bom Jardim, em Fortaleza, instituição fundada pelo padre colombiano e psiquiatra Rino Bonvini.
Desde então, estuda e pesquisa arteterapia no intuito de proporcionar às pessoas e grupos a buscarem suas próprias respostas para a vida através da arte. Durante o período da pandemia covid-19 só aumentaram as suas reflexões e estudos acerca desses processos
Paula Piauí participa com uma pequena mostra de seu trabalho no V Semanário Nacional de Administração Educacional e XII Semana de educação Sustentável do curso de Pedagogia, no dia 17/ 11, das 10h às 11h30 , a artista vai está no pátio da UESPI pintando florais no evento.
