Portal Correio do Norte

Piauí tem casos suspeitos de varíola dos macacos e dois monitorados estão em Parnaíba.

 

 

A Secretaria de Saúde do Piauí investiga atualmente seis casos suspeitos de varíola dos macacos. São dois casos monitorados em Parnaíba. Os municípios de União, Esperantina, Curralinhos e Hugo Napoleão também registraram um caso cada, que estão sendo acompanhados pelas autoridades de saúde.

Os pacientes são duas mulheres e quatro homens, com idades que variam de 18 a 60 anos. De acordo com a Sesapi, eles tiveram contato com pessoas que viajaram para outros estados.

Até o momento, o Piauí já notificou nove casos da varíola dos macacos, mas três foram descartados após análise do material colhido.

A coordenadora de epidemiologia da Sesapi, Amélia Costa, alerta que os pacientes com suspeita da monkeypox precisam ficar pelo menos 21 dias em internação ou em isolamento domiciliar, porque é o período em que o paciente está transmitindo a doença.

“É importante que os 224 municípios fiquem alerta em relação a essa situação. Estamos no período onde surge o que é a catapora. E só o diagnóstico clínico não fez o diagnóstico da [monkeypox]. E preciso um diagnóstico laboratorial”, destacou a coordenadora de epidemiologia.

Amélia Costa pede uma atenção redobrada ainda às divisas dos municípios com os estados do Ceará, Pernambuco e Bahia devido aos casos da varíola dos macacos nessa região.

Até esta segunda-feira dia 1º de julho o Brasil tinha 1369 casos confirmados da varíola dos macacos em 19 estados, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Na semana passada, a Organização Mundial de Saúde declarou emergência de saúde global pela doença. No Piauí ainda não há casos confirmados. Contudo, além dos casos de Parnaíba, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) investiga outros casos.

Os sintomas iniciais da varíola dos macacos são principalmente dores no corpo, febre, mal-estar e cansaço. Então, a doença evolui para um quadro em que aparecem lesões no corpo em formato de bolhas.

A principal forma de transmissão do vírus é por meio do contato direto com essas feridas. Também é possível se infectar por gotículas respiratórias, mas, nestes casos, é preciso um contato longo e próximo com o doente.

Para aqueles que apresentarem os sintomas da doença, a Sesapi conta com núcleos de vigilância nos hospitais, que auxiliam no recolhimento de material para análise laboratorial e também nas informações sobre o isolamento dos pacientes infectados. Fonte: CV. Foto: PP. Edição: APM Notícias.

Facebook
WhatsApp
Email
Imprimir