A proibição ocorre dois dias depois de um guia turístico ter caído do equipamento após o cabo de travessia se romper, na última segunda-feira, 17. Apesar do susto, a vítima não ficou ferida.
O acidente aconteceu no momento em que homem realizava uma demonstração para um grupo de banhistas. O impacto da queda foi amortecido pelas águas do lago que corta o percurso da passagem, entre duas dunas.
No auto de interdição o Comando de Engenharia e Prevenção de Incêndios aponta que a tirolesa não possui o termo de Anotação de Responsabilidade Técnica documento obrigatório para esse tipo de atividade. Aponta ainda que a empresa responsável pelo equipamento deixou de fornecer informações específicas sobre o material que compõe a estrutura.
O funcionamento só deve voltar ao normal caso as exigências sejam cumpridas e após a realização de uma nova vistoria técnica. As atividades na tirolesa já haviam sido suspensas no mesmo dia do acidente, por decisão dos proprietários.
O CBM-CE tem intensificado as fiscalizações, mas pede que a população faça a sua parte e comunique ao órgão qualquer suspeita de irregularidade envolvendo o funcionamento desta e de outras práticas esportivas aquáticas que envolvam alto risco. Fonte: OPOVO. Foto: Acebook. Edição: APM Notícias.