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Rafael inaugura obras no porto de Luís Correia e a expectativa é dobrar o PIB do Piauí.

O governador do Piauí, Rafael Fonteles, inaugurou na tarde desta quarta-feira a primeira etapa das obras do Porto Piauí, em Luís Correia, ao lado da primeira-dama Isabel Fonteles, do vice-governador Themistocles Filho, do presidente da Assembleia Legislativa, Franzé Silva (PT), do presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Hilo de Almeida, do capitão dos Portos do Piauí, José Eduardo, da prefeita de Luís Correia, Maninha Fontenele, e do presidente da Investe Piauí, Victor Hugo Almeida.

Terminal Pesqueiro vai impactar 30% da população de Luís Correia

O Porto Piauí será construído em etapas, que compreendem os terminais de Pescado, de Grãos e Fertilizantes, de Cargas e Descargas e o de Hidrogênio Verde e Amônia.

O Terminal Pesqueiro de Luís Correia – que consiste na primeira etapa do Porto Piauí – vai impactar diretamente a vida de 30% da população do município.

Segundo a Investe Piauí, três a cada dez habitantes do município estão envolvidos com a atividade de pesca. Existem, atualmente, 8.335 cadastrados na Secretaria de Pesca de Luís Correia.

O principal benefício que o terminal trará à vida dos pescadores é econômico, pois a indústria de pescado que será instalada junto ao terminal irá comprar a produção dos pescadores por um valor melhor.

“O Piauí era o único estado com litoral que não possuía um porto e isso, sem dúvidas, atrapalhava o nosso desenvolvimento. Agora, possuímos um porto que só está na primeira etapa, teremos várias outras nos próximos meses e anos. Por ser um porto novo, já está nascendo com os terminais que apontam para o futuro, como o terminal de amônia, transformando o Piauí nesse hub mundial do hidrogênio, além do terminal de grãos e o terminal pesqueiro, que vai beneficiar primeiramente a cadeia da pesca”, disse Fonteles.

Rafael defendeu ainda que, com o nascimento do porto, a economia do estado pode mais do que dobrar.

“Com a finalização do terminal pesqueiro e da indústria de pesca, iremos mais que dobrar o PIB de Luís Correia. E quando tivermos todos os terminais finalizados, não podemos nem mensurar o impacto que isso vai gerar. O Piauí vem crescendo na área da agropecuária, industrialização dos grãos, desenvolvimento de biocombustíveis, frigoríficos, e levando em consideração que seremos o maior fornecedor de energia limpa para o Brasil e para o mundo, sem sombra de dúvida, iremos mais que duplicar o PIB do Piauí”, completou.

A presidente do Porto Piauí, Maria Cristina, destaca os potenciais e os impactos imediatos da instalação do porto no litoral piauiense. Para ela, o porto irá agregar mais valor a produtos locais.

“Iremos iniciar com operação de grãos e fertilizantes, uma demanda dos nossos produtores do sul do Piauí, que fazem o escoamento de toda a produção para outros portos mais distantes. Esse é o primeiro valor agregado ao porto, porque estaremos operando um produto que já é nosso. Além deste, surgem outras oportunidades, como o hidrogênio verde e o terminal pesqueiro, que será de grande valia, em especial para a comunidade pesqueira local, que agrega mais valor a esta cadeia local que já existe, mas precisa de uma maior organização para melhorar e desenvolver mais ainda”, aposta a presidente.

O presidente da Investe Piauí, Victor Hugo, detalha a infraestrutura entregue nesta primeira etapa e os próximos passos para investimentos no equipamento.

 “Entregamos o porto com acesso para pequenas, médias e grandes embarcações. Temos também uma retroárea para as empresas que aqui irão investir e um parque de mercadoria com 18 mil metros quadrados. Teremos mais dois pátios a serem entregues a partir do primeiro semestre de 2024. Entregamos ainda as vias de acesso, urbanização da área, a guarita de acesso e o centro administrativo”, detalhou.

O Porto Piauí teve sua primeira fase concluída, com mais de R$ 110 milhões investidos nesta etapa, que consiste no Terminal Pesqueiro, estrategicamente pensado para impulsionar a cadeia de pescado do estado. Com o porto, o Piauí vai poder exportar e importar mercadorias pelo próprio território, gerando impostos e renda que beneficiarão a economia local.

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