A Associação dos Docentes da Universidade Federal do Piauí voltou a exigir o afastamento do Reitor Pró-Tempore da Universidade Federal do Delta do Parnaíba, Alexandro Marinho de Oliveira.
Segundo o coordenador-geral da ADUFPI, Regional Parnaíba, professor de Economia Osmar Gomes, pesam contra o reitor uma série de denúncias que estão afetando a reputação da instituição. “Nós, da ADUFPI, preocupados com a imagem da universidade, constatamos junto a Polícia Civil de Parnaíba, que trata dos crimes contra o patrimônio, uma série de denúncias de estelionato e apropriação indébita, supostamente praticados pelo Sr. Alex e seu Sócio na Empresa Núcleo”, disse.
Segundo Osmar Gomes foram encontrados na Polícia Civil de Parnaíba vários processos de pessoas acusando o reitor de estelionato, apropriação indébita, falsidade ideológica. Há vários relatos nos autos do inquérito de pessoas que dizem ter realizado tratativas sobre contratos de construção dentro da sala da própria reitoria.
Ainda segundo relatos de clientes lesados, Alexandro Marinho se valia da condição de reitor da UFDPAR para passar a falsa impressão de segurança na finalização das obras e conseguir a captação desses clientes.
Ainda segundo Osmar Gomes, o reitor seria proprietário de uma empresa da construção civil, com clara atuação na condição de Sócio Administrador, inclusive recebendo valores decorrentes desses contratos diretamente em sua conta e assinando termos de confissão de dívida, o que seria ilegal, pesando ainda contra ele inúmeras ilegalidades cometidas no âmbito administrativo, o que, em tese, configuraria atos de improbidade administrativa.
O coordenador da ADUFPI destacou ainda que o reitor teria dado desfalques em contratos de clientes lesados em Parnaíba e Teresina e sob ele pesam, pelo menos, 20 representações que tramitam na esfera Cível e Criminal.
O caso mais recente foi uma investigação realizada pelo 12º Distrito Policial, em Teresina, em que supostos clientes teriam denunciado que fecharam um contrato com a construtora do reitor para a construção de um imóvel na capital, que não foi entregue. Procurada para dar esclarecimentos a assessoria do reitor não atendeu ao contato. Fonte: MN. Fotos: MN/JP. Edição: APM Notícias.