“Um presente para Mão Santa”
* Crônica
Na pacata cidade de Parnaíba, onde as histórias de família entrelaçam-se com as ruas, praças e esquinas, o presidente da FIEPI, Antônio José de Moraes Souza Filho, protagonizou um capítulo marcante da saga dos Moraes Souza. Uma visita de cortesia desvelou não apenas formalidades protocolares, mas os laços de afeto e reverência que permeiam a linhagem.
O destino da visita foi o gabinete do prefeito, Francisco de Assis Moraes Souza, carinhosamente conhecido como Mão Santa, uma figura carismática que, além de comandar os destinos da cidade, é detentor de um elo precioso com Antônio José. Este, não apenas como presidente, mas como sobrinho, trazia consigo mais do que palavras e gestos formais.
O presente oferecido, uma espada que outrora pertencera ao patriarca Joaz Souza, avô de Antônio José e pai de Mão Santa, transcendeu o valor material. Era um elo tangível com as raízes, um fragmento da história da família que agora encontrava novo lar. A espada, símbolo de bravura e tradição, agora repousava como um testemunho silencioso da continuidade e do respeito aos que vieram antes.
Entrelaçada a essa trama de relíquias e laços sanguíneos, desenrolava-se a narrativa de amizade entre Mão Santa e Zé Filho. Quando se encontram, não é apenas um encontro entre prefeito e presidente; é um reencontro entre dois cúmplices, dois homens que compartilham não apenas o sangue, mas também a paixão por Parnaíba. O bate-papo entre os dois é como uma sinfonia harmoniosa, onde os acordes de assuntos variados ressoam nos corações de ambos.
A cidade, palco dessas histórias entrelaçadas, testemunha o amor e comprometimento de Zé Filho pela sua Parnaíba, reflexo claro do mesmo sentimento que impulsiona Mão Santa em sua gestão. A troca de olhares e palavras entre os dois não é apenas política; é a celebração de uma identidade comum, uma história compartilhada.
E assim, Zé Filho, em um gesto que transcende o político, homenageia seu tio. O presente é mais que uma espada; é a reverência à trajetória do homem que, além de prefeito, é o guardião da história da família e da cidade. Durante a visita, as palavras de Zé Filho ecoaram como um refrão marcante: “Mão Santa é o Melhor prefeito do Brasil”, uma declaração que, mesmo na simplicidade, ressoa com a sinceridade de quem conhece não apenas o gestor, mas o homem por trás do título.
Assim, na cadência suave dos laços familiares e da amizade genuína, desenrola-se mais um capítulo na crônica viva de Parnaíba, uma cidade onde as histórias pessoais se mesclam à trama coletiva, costurando um tecido de afeto que transcende o efêmero das formalidades.
Por: José Luiz de Carvalho (jornalista e crônista)
Com informações e foto de Carneiro Júnior.